Dica de filme: A corrente do bem

Postado por Ana Paula
17:32 - 01/01/2019

Um menino de apenas 11 anos chamado Trevor, ao ser desafiado por seu professor de Estudos Sociais da 7ª série para criar uma ideia que transformasse o mundo, sugeriu um jogo chamado “Passe adiante”. Esse é o enredo do filme “A Corrente do Bem”, que marca profundamente pelo forte apelo emocional. A ideia era que cada pessoa ajudasse três pessoas e, em troca, cada uma dessas pessoas ajudaria mais três, gerando uma corrente do bem e de justiça. De uma forma surpreendente, a corrente de caridade funcionou e começou realmente a ser passada adiante, multiplicando a rede.

Não tendo noção do efeito positivo da sua ideia, o personagem em certo momento perde as esperanças de um mundo melhor porque acha que não conseguiu ajudar um mendigo nem sua própria mãe, alcoólatra, ausente e agredida pelo ex-marido. Ele incentiva o professor a conquistar a mãe, mas também se sente fracassado porque o plano aparentemente não dá certo. O professor Eugene Simonet é um homem melancólico, solitário, frio, infeliz, com o rosto todo desfigurado por queimaduras, pelo histórico de violência doméstica. O menino também ressente pelo fato de ter uma avó alcoólatra e mendiga e de ter colegas de escola que praticam bullying. 

Apesar do cenário nada favorável, Trevor acaba dando uma lição de vida sobre o poder transformador da gentileza, do reino de possibilidades que existe dentro de cada um, da necessidade de sair da zona de conforto e de superar os medos para transformar o mundo, da diferença que faz ter coragem de perdoar e de que quando as pessoas desistem de mudar, todos perdem.

A ideia do “Passe adiante” chama a atenção de toda a cidade e da imprensa nacional e o notável menino percebe as transformações que ocorreram nas pessoas pela sua iniciativa. No filme, ele deu à vida pelo que acreditava, deixando o seu legado. A mensagem final é de que o mundo pode parecer ruim muitas vezes, mas as pessoas podem mudá-lo, com pequenos gestos. Com o coaching, também se dá um processo sistêmico análogo à corrente do bem, na medida em que gera aprendizados para o coach e o coachee e, com isso, a filosofia coaching se multiplica, gerando novos aprendizados e mudanças.

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